As pequenas empresas brasileiras não têm costume de fazer pesquisas com clientes, boa parte, das poucas que fazem, ainda se revolta ao ver as reclamações que os clientes fazem por meio delas, ao invés de perceber a oportunidade.
O primeiro passo é entender a importância das pesquisas. As pequenas empresas brasileiras são fruto de um mix entre a coragem e a necessidade com a falta de planejamento e o amadorismo que leva a pequenos empresários que se julgam donos da verdade e dizem não precisar ouvir seus clientes com pesquisa pois conhecem bem o que eles precisam. Certamente, por trás desse poço de informação, há uma insegurança grande de encontrar coisas como, os clientes pedirem exatamente o contrário do que o sabidão gostaria de fazer.
É preciso desprendimento para ter sucesso ao ouvir os clientes, é preciso ser profissional e buscar nas pesquisas principalmente problemas e inovações que poderiam advir por meio deles. Pesquisas para satisfazer o ego, são pesquisas de apoio e não de opinião sinceramente tapinhas nas costas não leva nenhuma empresa a um futuro promissor.
Certo de seu objetivo com as pesquisas vem o segundo passo: o que fazer com o resultado delas?
Nesta hora os empresários que sobreviveram a primeira fase de nem pesquisar podem sair fazendo um monte de besteiras caso não tenham cuidado. Uma pesquisa deve ser tratada, tabulada, compreendida e reavaliada. A vontade de muitos é numa amostragem de 100 pessoas entrevistadas o empresário adota uma resposta e norteia mudanças na empresa e assim corre o grande risco de agradar um cliente e perder centenas.
Se você quer mesmo estar em pé com sua empresa amanhã saiba:
Pare de ser criativo e comece ser assertivo, a criatividade infundada é uma arma terrível.
Um forte abraço,
Rafael Régis Somera