Vendo profissionais desesperados por mais oportunidades, perguntando por vagas, enviando currículos, importunando amigos, comecei a fazer uma observação: Quantos desses que não estão encontrando espaço no mercado fazem algo por alguém, além deles mesmos?
Quantos profissionais sem sucesso fazem pelo próximo, quantos participam de ações sociais, quantos realmente pensam no outro além de si próprio. A resposta é a seguinte: poucos, pouquíssimos e não me venha dizer que não podem por não ter condições financeiras, afinal de contas, a melhor ajuda é a que vem em tempo e dedicação, mesmo que para gerar os recursos que faltam.
É engraçado, mas os que fazem algum tipo de ação social, como se numa lei oculta, aparecem, fazem contatos e o que cada vez mais as empresas querem saber é sua presença na sociedade, pois se na sua vida você não faz nada por quem precisa de verdade o que fará então por colegas de trabalho.
Pare, repense e se possível comece amanhã mesmo a mudar seu papel na sociedade, boa parte das coisas que vê depende de você também.
Temos que nos transformar no cidadão profissional. Profissionalismo sem cidadania é a mesma coisa de um lindo livro sem uma boa história.
Que nossas pegadas sejam marcas de um caminho de sucesso.
Rafael Régis Somera