Parece chamada de produtos das organizações tabajara, mas não é. Acabei de completar meus 35 anos, pouco ainda, com muito a aprender, mas nestes últimos dias pude concluir algumas coisas, muitas percepções.
O que resolve os problemas de relacionamento?
Sejam eles de casal, de família, de clientes, de colegas, enfim, todos estes.
O grande problema é querer resolver um problema analisando apenas o problema, querendo entender o certo e o errado do problema, querendo achar a verdade e a mentira do problema em questão.
Por exemplo em uma eventual falha em uma discussão, achar quem errou, querer que o outro assuma o que errou, provar que existe alguém errado, lutar para que o errado não sejamos nós.
Desta forma, do auge de nosso raciocínio criamos pareceres sobre o problema, quase jurídicos defendendo um ponto de vista, nos fazendo certos.
O mais legal é que meio ao chumbo cruzado procuraremos opiniões e daremos a estes conselheiros nossa visão das coisas buscando um apoio a esta decisão racional, mas que não preenche, principalmente quando do outro lado do desentendimento tem alguém que a gente gosta e quer bem.
Os conselheiros nos incentivam e nos apoiam, criando um falso colchão onde cairemos sem sono, onde não conseguiremos repousar, pois os problemas em relacionamentos ecoam por toda eternidade, batem em coisas e voltam com som agudo nos fazendo pensar se tudo aquilo valeu a pena e nos questionando se todo nosso discurso se toda nossa razão fizeram de nós pessoas mais felizes.
Eis então que me fica mais claro como resolver as coisas, apesar de difícil, mas mais claro, é preciso entender.
Sim, entender. Muitas vezes entender não tem nada haver com concordar, mas entender, entender que as vezes o outro lado pode até não ter razão, mas tem suas razões, entender quais são elas, avaliar de longe, ponderar e tentar de verdade se colocar no lugar do outro, deixando o momento muito pequeno frente ao problema.
Se o problema é com um colega de trabalho, entender significa saber como ele foi criado, entender as dificuldades que ele já passou em vida, quantas porradas a vida já deu nele, quantos capotamentos causados por problemas, que traumas ou danos a vida já causou nele, como uma maquina que de tanto atrito acabou tendo seus curtos circuitos e por isso logicamente não funciona de maneira tão lógica, mas tem uma história por nos bastidores.
Trocando a raiva pelos problemas, pela gratidão pela existência, trocando o julgamento sobre a questão pela consideração por toda história, trocando a razão pelo contexto, para entender como eu ajo, você teria que viver a vida que eu vivi, passado pelos problemas que eu passei, desde pequenininho, sentido o que eu senti, se alegrado como me alegrei e sofrido como eu sofri. Eu sei, é difícil ninguém é capaz de fazer isso com perfeição, então apenas respeite o universo que acompanha cada ser e que o faz reagir as mesmas situações de maneira diferente da sua, simples e complexo assim.
Enfim, para fazer e ser assim a palavra, quase que um clichê, é AMOR, AMOR MAIOR, acima do que pensamos, mas amor de quem é a mesma coisa que todo mundo, do ponto de vista energético talvez até uma coisa só.
"AMOR AO PRÓXIMO, COMO A SI MESMO"
Não precisa concordar comigo, só senti tanto algo bom aqui quando isso tudo me veio, que achei justo parar aqui e dividir.
Um abraço,